quinta-feira, 3 de abril de 2014

Novos tempos, de fato.

Saí do ensino de primeiro grau em 1997, quando deixei a escola estadual Dom Aristides Piróvano por esta não oferecer o segundo grau a época. E acho que ainda hoje não oferece. Deixei a escola com lágrimas nos olhos, e com razão, pois lá havia passado 8 anos de minha vida, sendo a única escola que conhecia e todas as minhas amizades até então haviam sido feitas lá. Ainda que, gerações anteriores de minha família estudaram lá, como minha mãe, Joana Tork.

Me recordo que não tínhamos boa estrutura, nem sequer quadra para desempenharmos nossas atividades de educação física, entretanto, ainda assim, fazíamos alguns milagres nos jogos escolares, muito concorridos nesta época.

Durante o período que sucedeu a minha saída, jamais deixei de acompanhar o meu mais longo refúgio escolar sem deixar de perceber quantos anos se passavam sem que o Dom Aristides Piróvano, escola num dos bairros mais tradicionais da capital, fosse enxergado o carinho necessário pelos governantes que por aqui passaram.

Longos 17 anos após, na segunda-feira desta semana, voltei ao Dom Aristides para reencontra-lo. O que vi não era nem de perto a realidade vivida anteriormente. Temos uma escola modelo, com quadra coberta grande e funcional, sala de informática, cantina, salas de aulas amplas e climatizadas, ambientes de convivência jardinados, etc.
Ao visitar a escola, pensei o quanto deve ser bom trabalhar e estudar num ambiente como esse, novo, bem feito, bonito. Me alegra mais ainda saber que, só nestes 3 anos e 3 meses, já foram inauguradas, construídas ou reformadas, 22 escolas. E muitas mais virão até o fim do primeiro mandato do atual Governador, divulga-se um número entre 40 a 45 escolas no mesmo padrão.

O Governo do Estado sob a gestão do Governador Camilo acerta em cheio, quando resolve proporcionar aos estudantes amapaenses estes ambientes de ensino. Isso sim pode ser chamado de investimento, pois num ambiente como aquele que visitei, que tende a motivar alunos e professores, estamos plantando sem dúvida alguma a semente do desenvolvimento do Amapá, formando talentos para as mais diversas áreas do conhecimento, para colhermos os frutos num futuro bem próximo. São novos tempos, de fato.

George Arnaud Tork Façanha
Estudante da Escola Estadual de Primeiro Grau Dom Aristides Piróvano
1990-1997

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